21/08/2017
Quando decidi ser publicitária, em 1993, falava-se basicamente dos esforços da comunicação voltados às grandes massas, como os comerciais de TV, spots na rádio, anúncios em jornais e revistas. Mal tínhamos acesso à tecnologia na época e eu me sentia privilegiada por ter em casa um computador com sistema operacional MS-DOS, que eu sabia habilmente operar através de linhas de comando, munido com um software gráfico que eu achava maravilhoso: o Banner Mania.
Internet e celular pareciam temas de ficção científica e minha família teve a primeira linha telefônica própria em 1990, quando eu estava entrando na adolescência.
Aos poucos apareceram o Windows e a Internet discada, mas até o final da década de 90 ainda era difícil conceber o cenário em que estamos inseridos hoje.
A era da informação chegou, trazida por avançadas tecnologias, e as enciclopédias passaram a meros itens de decoração ou reservatórios de pó, o que eu acho lastimável, mas inevitável. O golpe final contra a boa caligrafia e o buscar diligente pelo conhecimento veio com a banda larga e os smartphones, que penetraram em todas as camadas sociais. Hoje temos praticamente qualquer tipo de informação nas pontas dos dedos e isso mudou completamente a forma com que percebemos o mundo: nossos olhares estão voltados para uma tela particular, mas passível de compartilhamento com milhões de pessoas, pois recebemos e produzimos conteúdo muito facilmente.
A comunicação deixou de buscar as massas para ser mais eficaz, com custos menores, retorno de investimento mensurável e maximizado. Por isso, grande parte do meu serviço se concentra no marketing digital, com a otimização de websites e a gestão de campanhas no Google Adwords e nas redes sociais. Buscamos o Marketing 3.0 de Philip Kotler, em que as pessoas são seres complexos e multifacetados atraídos por valores. Fazemos anúncios específicos para indivíduos e sabemos quase tudo sobre sua demografia, interesses e comportamentos, além de ansiarmos por sua interação. O objetivo das empresas agora? Um mundo melhor, indo de encontro aos desejos individuais da coletividade (Parece redundante e óbvio, não? Mas não é).
E o que o futuro reserva ao marketing? Seguem alguns dados do Google que nos dão pistas de para onde estamos indo:
Vistas tantas mudanças em um período tão curto de tempo, nossa dica é: nunca se acomode, sempre se incomode. Faça parte desta nova geração!
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Autoria: Michelle PieReti Rodrigues (www.piereti.agency)
Fonte de dados: Think With Google